O DIÁLOGO DO CRISTÃO

“Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na Sua lei medita de dia e de noite.” Sl 1:2.

No livro “Sobre a Rocha” o Pastor Mark Finley conta a seguinte história: “O mundo de Jeremy Levin virou de cabeça para baixo quando foi capturado e feito refém por muçulmanos xiitas no vale de Bekaa, no Líbano. Chefe do escritório da CNN em Beirute, Levin sentiu isolamento e medo. A única vez que via alguém era quando os seqüestradores o levavam ao banheiro, uma vez ao dia. Agachado no canto de um quarto sem janelas, mês após mês, Jeremy precisava conversar. Mas temia que se conversasse consigo mesmo ficaria louco. Então resolveu conversar com Deus. “No começo, sentiu-se desconfortável. Embora neto de rabino, Jeremy decidira que acreditaria somente em coisas concretas, que pudessem ser tocadas e sentidas. Mas com tão pouco para tocar e sentir naquela cela solitária, Jeremy voltou-se para Deus e logo percebeu que estava tendo uma conversa a dois.” Portanto, baseado neste relato, orar é mais que um monólogo. Ao meditarmos e abrirmos o coração a Deus, Ele fala conosco. Seu Espírito nos impressiona. Na correria do século 21, a voz do Espírito Santo é abafada pela agitação diária. Mas o salmista descreve o justo como aquele que diariamente medita (1) na Lei de Deus (Sl 1:2), (2) nas obras de Deus (Sl 72.12), (3) e em Deus, principalmente nas vigílias da noite (Sl 63.6). A meditação cristã, como parte da vida de oração é muito diferente do misticismo que tem tomado conta do pensamento ocidental. Não é uma tentativa de clarear a mente; é uma tentativa de preencher a mente. Meditando no amor, na lei, nas obras, na bondade e na salvação de Deus, somos cheios de Jesus. Pois é nestes momentos de quietude, quando abrimos o coração que Jesus pode então se aproximar de nós. É na atmosfera da meditação que Deus impressiona nossa alma. Pegue sua Bíblia e procure um lugar calmo, pela manhã ou à noite. Leia e peça que Deus fale a você através da Sua Palavra. Na quietude ouça a voz do Espírito. Comece ainda hoje!